Solidão, solidão...
Ilhado na minha própria solidão
A ausência de acordes à minha canção
Penetro em mundos obscuros, imaginários!
Incrédulo persigo sonhos mau fadários.
Como um barco com mastro caído
Sigo a correnteza do sonho sofrido
Levado ao léu sem direção
Espasmo a dor do meu coração.
E a delirante insónia persegue-me
Faz-me com que por ti não negue
A saudade um desejo nada breve
Imaginar-te em mim naufragado.
Sentir impregnado o corpo
A satisfazer os meus desejos e manhas
A embalar-me de amor e emoção
E abraçar-me com ardente paixão.
Imaginar-te como a água de um rio
Que corre pelo meu corpo a refrescar-me
E eu eterno a mergulhar nas tuas águas
E fazeres com que reflicta as minhas mágoas.
Flor de doce luz que me ilumina
Que trazes na alma a cor que me fascina
Cobre de beijos à espera este teu menino
Que se abre como as flores ao te receber.
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