Quinta da Regaleira











Quinta da Regaleira constitui um dos mais surpreendentes e enigmáticos monumentos da Paisagem Cultural de Sintra.
Situa-se no elegante percurso que ligava o Paço Real ao Palácio e Campo de Seteais, dentro dos limites do centro histórico.
Entre 1898 e 1912 Carvalho Monteiro transformou-a no seu lugar de eleição, conferindo-lhe as características actuais.
Enquanto representação do cosmos, o jardim é aqui revelado pela sucessão de lugares de magia e mistério. A demanda do paraíso é materializada em coexistência com um “mundos inferus” – um dantesco mundo subterrâneo – ao qual o neófito seria conduzido pelo fio de Ariadne da iniciação. Concretiza-se entre os vários cenários e a representação de uma viagem iniciática, qual vera “peregrinatio mundi”, por um jardim simbólico onde podemos sentir a Harmonia das Esferas e perscrutar o alinhamento de uma ascese de consciência, em analogia com a demanda do Ser que ressalta das grandes epopeias.
Nestes domínios vislumbram-se referências à Mitologia, ao Olimpo, a Virgílio, a Dante, a Miltom, a Camões, à missão templária da Ordem de Cristo, a grandes místicos e taumaturgos, aos enigmas da Arte Real, à Magna Obra Alquímica.
Esta sinfonia de pedra – cinzelada pelas mãos de construtores de Templos imbuídos num verdadeiro espírito de Tradição – revela a dimensão poética e profética de uma Mansão Filosofal Lusa.


Fonte: http://www.historiadeportugal.info/quinta-da-regaleira/




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